Eva People: do onboarding ao offboarding
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Eva People: do onboarding ao offboarding

Descubra como a Eva People está revolucionando a jornada do colaborador nas empresas

Rafaella Vieira
4 min
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O tema "Jornada do Colaborador" é um dos pilares da tão falada Transformação Digital e as empresas não nativas digitais, que são a maioria do mercado, estão destinando orçamento para a pauta.

Com esse cenário, as HRTechs estão cavando espaços com suas soluções personalizadas para cuidar de processos que envolvem colaboradores e suas jornadas dentro das corporações.

A Eva People é um exemplo de negócio que vem se destacando no mercado com uma solução de Employee Virtual Assistant para grandes empresas. A HrTech ajuda as corps a guiarem colaboradores do primeiro ao último dia em sua jornada profissional, ou seja, do onboarding ao offboarding.

Toda essa expertise chamou a atenção do Fundo Soberano do ES (FUNSES) e da Cotidiano Aceleradora, que injetaram R$1 milhão na Eva People, neste ano. 

Conversamos com Hugo Nascimento, CEO da Eva People, que falou como foi a jornada de captação da startup.

Confira todo o conteúdo na íntegra 👇

Quais foram os principais desafios enfrentados pela Eva People ao buscar investidores? 

O futuro do mercado corporativo ainda parece ser uma grande incógnita. Ao conversar tanto com VCs como outros fundadores do segmento, concordamos que ter uma tese embasada pelo bundling do produto, posicionamento PME x Corporate e diferenciação são as bolas da vez.

Partindo desse ponto, o primeiro desafio foi expor nossa tese a investidores e mostrar, em números, como a nossa execução estava validando nosso plano de futuro, relacionando com uma estratégia de posicionamento que poderia no curto prazo ganhar tração no mercado, defendendo uma diferenciação no longo prazo com uma estratégia de plataforma.

Ano passado, nós conseguimos crescer 500% em MRR, após focar no mercado de corporate, que, em nossa ótica, estava ao mesmo tempo menos concorrido e mais carente de soluções. Quando o nosso gráfico de crescimento começou apontar para cima, decidimos que seria o momento ideal para abrir a rodada.

O momento amargo do mercado de venture capital não pareceu nos desfavorecer como poderia. Me parece também que realmente existe abundância na disponibilidade de capital e os VCs não querem perder uma boa oportunidade.

Tempo de processo da captação e cenário atual para as HRTechs

Abrimos e fechamos a rodada em 1 mês. Ter um relacionamento prévio com alguns investidores que acompanhavam o negócio foi positivo. Após isso, passamos por alguns meses de due diligence jurídica e financeira e o dinheiro entrou em caixa no primeiro trimestre de 2023.

O mercado de HRTech está nos holofotes tanto por conta das PMEs, quanto das enterprises, mesmo que por motivos diferentes. Enquanto as pequenas e médias empresas precisam montar um stack tecnológico para cada desafio latente e que apoie o seu crescimento, as grandes empresas precisam de soluções extremamente personalizadas e, de preferência, que se integrem em seu robusto core tecnológico, que geralmente é um sistema legado e oneroso. 

Apesar da maré baixa nos últimos tempos que o mercado de venture capital vem passando como um todo, o cenário atual para a captação de investimentos para HRTechs é bastante promissor. Um dos impulsionadores é que o tema Jornada do Colaborador é um dos pilares da tão falada Transformação Digital e as empresas não nativas digitais, que são a maioria do mercado, estão destinando orçamento para o tema.

Dicas para outras startups:

Não vou chover no molhado, então indo além do "feijão com arroz" que os empreendedores conhecem sobre como preparar o negócio para o momento de captação, eu trago o timing como um dos principais fatores que os founders devem ter sensibilidade para aumentarem as suas chances de sucesso para captar em condições favoráveis.

Aplicar o FOMO (fear of missing out) nos investidores é fundamental para tornar o processo menos moroso. Ter um processo que se arrasta por menos tempo é fundamental, pois geralmente se gasta muita energia do founding team nesse processo, e fatalmente acabam tendo menos tempo e foco na operação que faz a empresa crescer.

Perguntem-se, na fase que estão, o que é mais importante para o negócio, se for product market-fit, devem pensar em investidores que possam aportar esse conhecimento e recursos adequados como aceleradoras, em nosso caso trouxemos a ACE. Se buscarem entrada em um mercado que apresentam complexidades ou barreiras de entrada, uma alternativa é buscar investidores com market-share no mercado/segmento que deseja atuar, estes podem dar acessos a canais de distribuição e vincular sua marca a deles, bem mais estabelecida, para isso trouxemos a Meta Ventures.

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